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ACIR e CRC abordam o compliance tributário para profissionais da contabilidade

Estudantes de administração e de contabilidade, empresários e profissionais autônomos estiveram na noite dessa terça-feira (14) na Câmara Municipal para aprimorar seus conhecimentos ou até mesmo conhecer sobre compliance tributário. O analista tributário e integrante da Câmara de Fiscalização e Ética do Conselho Regional de Contabilidade (CRC-MT), Raul Tulio foi quem explanou o assunto.

O compliance tributário é uma sistemática nova no mercado que está entrando na contabilidade. O Brasil tem um marco histórico que é a lei anticorrupção de 2013 e foi ela quem apresentou o termo compliance. Uma das condições, conforme o conteúdo da lei, é que os lançamentos contábeis e as análises financeiras têm que ser revistos periodicamente.

O palestrante apresentou uma visão geral do que é e como surgiu, e também para despertar nas pessoas o espirito do compliane que, segundo ele não é executado por partes, ou o gestor tem a consciência do que é o compliance ou não se consegue implementar quer seja em uma empresa, na administração pública ou na vida.

“Viemos trazer o despertar da classe contábil por ser a grande responsável pela gestão do compliance nas empresas, são eles quem implementam esse sistema nas organizações”, afirmou Raul Tulio. Atualmente o profissional da área contábil consegue entregar um projeto de gestão de compliance para qualquer cliente, seguido as regras e fazendo o correto, que é o significado da palavra para o português.

Esse conjunto de práticas estruturadas e realizadas de forma coerente, ética e honesta é que forma a base do compliance. O palestrante questionou o público: “Então você quer uma empresa ética uma empresa honesta ou você quer ser um sonegador de impostos? O compliance vem pra isso, ajudar as empresas alcançarem os resultados esperado com ética”.

Dentre as regras de práticas, métodos e procedimentos implementados dentro da empresa para o compliance, é preciso ter organizadoso banco de dados, informações fidedignas, comprometimento da diretoria, impostos pagos, informações remetidas ao fisco corretamente.

O benefício em implementar essa sistemática, segundo o analista tributário, é que a empresa pode mensurar isso na sua análise financeira, que vai resultar na facilidade de aquisição de capital e com isso poder investir no negócio.

Rafael Vicentini

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