Na tarde da última sexta-feira, 16, empresários, representantes da Municipalidade, Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis – ACIR, Ministério Público, Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Rondonópolis e Região -Setcarr, Sindicato das Indústrias da Alimentação e empresários ligados à Associação dos Transportadores de Cargas – ATC, se reuniram em audiência pública para debater a respeito da situação do Distrito Industrial Vetorasso.
O que o grupo busca é a definição de projetos para que a verba de R$ 56 milhões, proveniente de emendas parlamentares impositivas, sejam executados pelo Poder Público, para que a liberação dos recursos comece. “Os senadores e deputados federais de Mato Grosso reservaram esses recursos para Rondonópolis e, desta vez, a situação dos distritos industriais deve ser resolvida. A questão é que precisamos dos projetos”, disse o presidente da ATC Adelino Bissoni.
Representando a ACIR, o presidente Juarez Orsolin, falou da preocupação da entidade que representa mais de mil empresas da cidade. “Recentemente entregamos ao governador Pedro Taques uma agenda propositiva onde apontamos a situação dos distritos industriais da cidade. As questões de iluminação, pavimento, rede de águas pluviais e de esgoto foram destacadas. Acredito que essa atitude dos nossos representantes no Congresso Nacional pode trazer bons resultados”.
Para o promotor público Ari Madeira a primeira ação deve ser a criação de uma comissão, que terá o papel de organizar, acompanhar e cobrar para que os projetos sejam feitos e encaminhados para garantir a liberação dos recursos das emendas parlamentares. “Precisamos definir pautas, atribuições e também nos inteirar concretamente sobre esses recursos. Sem uma comissão específica o andamento fica solto e, certamente, mais difícil de ser concretizado qualquer projeto”.
O diretor executivo da ATC e diretor de indústrias da ACIR, Miguel Mendes, disse que ficaram acertados os próximos passos da ação conjunta entre poder público e empresas. “Em primeiro lugar a prefeitura se comprometeu de executar obras emergenciais nos distritos. Pelo menos um paliativo vai ser feito, em parceria com os empresários, para viabilizar a funcionalidade nos locais. Na sequência a Comissão, formada nessa primeira reunião, vai acompanhar de perto os projetos na Sinfra e as liberações dos recursos para execução das obras necessárias”.
A promotoria deu prazo de 10 dias para que a prefeitura inicie as obras emergenciais e solicitou a apresentação dos projetos também no menos tempo possível para que os recursos estejam garantidos para Rondonópolis.