A presidente do Conselho Nacional da Mulher Empresária – CNME, Neiva Kieling, abriu o Painel no IV Fórum Nacional da CACB, em Foz do Iguaçu na última semana, com a apresentação da premiação internacional recebida pelo Conselho referente ao trabalho de empoderamento da mulher empresária no Brasil.
Para ilustrar a apresentação do programa Nacional, dois cases de sucesso foram apresentados ao público. A diretora executiva da Sabin- Laboratório de Análises Clínicas e de Imagem, Lídia Abdala, contou sobre a trajetória da empresa, que se destaca nacionalmente.
“O Laboratório foi fundado em 1984 pelas empresárias Sandra Soares Costa e Janete Vaz. Dentro de uma política de trabalho que buscou desde o início a integração dos colaboradores, a Sabin usa o modelo de gestão que preza pela qualidade no entrosamento interno, o foco na satisfação do cliente e o desenvolvimento integrado. O resultado é a conquista de melhor empresa para trabalhar, segundo institutos respeitáveis, nos últimos 13 anos”, explicou Lídia.
A empresa que começou com as duas empresárias, uma recepcionista e outro funcionário, hoje tem 225 unidades em 10 Estados mais o Distrito Federal, fatura anualmente R$ 3,6 milhões, tem 4.000 colaboradores (77% mulheres), realiza cerca de 40 milhões de exames mensalmente e está entre as 500 maiores empresas do país.
“A Sabin quer crescer, tem necessidade de ser uma empresa lucrativa como qualquer outra, mas não esquece a questão social. Nos envolvemos com a comunidade por meio do Instituto Sabin e realizamos hoje 500 mil exames para as comunidades onde trabalhamos, atendemos 850 mil pessoas com projetos sociais, participamos ativamente de 60 entidades e investimos todos os anos R$ 18 milhões em ações beneficentes. As 22 cidades onde estamos instalados, vivem o Programa de Excelência da Sabin”, explicou Lídia.
Outro case de sucesso apresentado durante o Congresso, foi da marca Doce D’ocê, de uma pequena cidade do interior do Paraná. A empresária Noeli Alves Bazanella, relatou a história da empresa que iniciou como uma simples atividade para ajudar nas despesas da família. “Como eu só sabia cozinhar, comecei a fazer bolos e doces e vender na cidade de Chopinzinho que tem hoje 20 mil habitantes, sso em 1993, tudo feito em casa, na minha cozinha. Mas o negócio cresceu e hoje a nossa empresa gera um impacto na economia da cidade. Nossa produção mensal é de 900 toneladas de pães, 30 toneladas de tortas e bolos, 240 toneladas de salgados; geramos 420 empregos diretos e 1000 indiretos e somos a maior geradora de ICMS da nossa cidade”.
Para as duas empresárias o sucesso veio da capacidade de ser diferente, de administrar com os olhos no rendimento mas também no envolvimento dos colaboradores e a receita principal é estar sempre descontente- isso faz crescer, sonhar grande – incentiva, ter iniciativa, correr riscos – impulsiona, e, acima de tudo ser persistente.