Renato Del Cistia diz que obrigação de exigir carteira pode criar situações constrangedoras para empresários e consumidores.
“A melhor forma de estimular a vacinação é com campanhas de conscientização, como a Acir tem feito. Agora, exigir a carteirinha de vacinação para entrar em um mercado, por exemplo, pode ser um exagero”, pondera.
Renato acredita que a medida fere o direito de ‘ir e vir’ e pode criar situações constrangedoras para os empresários e também para os consumidores. Na opinião dele, a medida precisa ser melhor avaliada e usada em situações específicas.
“Numa boate fechada, onde as pessoas vão para dançar e namorar, talvez possamos encontrar um meio-termo e introduzir essa medida, de forma bem estudada e dialogando com os proprietários. Mas ninguém vai a um supermercado para se abraçar. A vacina salva vida, mas acho um pouco exagerado exigir o cartão de vacinação em todos os pontos comerciais da cidade”.
TARDIA
O presidente da ACIR elogiou a ampliação do horário de funcionamento, das 22 horas para a meia noite. Ele disse que a mudança era solicitada há tempos pela entidade e chega tardiamente, já que muitas cidades já tinham feito essa abertura em impor restrições.
“Fizemos mais de 15 ofícios, pelo menos dez reuniões com a classe política pedindo isso. O setor que atua no período noturno pagou a conta, com mais de 1.200 demissões e muitas empresas fechadas. Mas, felizmente, podemos agora, com o avanço da vacinação, ir retomando a vida como a gente conheceu”.
Renato Del Cistia também fez questão de ressaltar que a pandemia não acabou e, além de fortalecer o processo de vacinação, é importante que a população também mantenha os cuidados preventivos visando evitar a disseminação do vírus.