A noite desta terça-feira (07) marcou a retorno da luta pela emancipação do campus de Rondonópolis da UFMT e criação da Universidade Federal de Rondonópolis. A comissão formada dentro da faculdade deu início aos trabalhos com uma reunião ampliada onde foram convidados alunos, ex-professores, representantes do corpo docente e discente além da classe política do município.
Professora universitária, Lindauva Garcês liderou, no de 2008, o Comitê formado para elaborar o projeto de criação da UFR. Ela fez um breve relato de como foi a luta para apresentar ao Ministério da Educação (MEC) os aspectos que justificavam a criação da universidade na cidade. Elaborado o projeto, o Comitê buscou o apoio das autoridades políticas atuantes na época que deram respaldo e auxiliaram para que o projeto chegasse até as mãos do então ministro da educação Fernando Haddad.
Mesmo com muitas adequações, tanto nas questões administrativas quanto no próprio projeto, o governo federal não acatou o pleito e as novas unidades foram criadas em outras regiões do Brasil, como Norte e Nordeste. Entre as justificativas de negativa estava a proximidade com o campus da UFMT em Cuiabá.
Daquele ano até hoje, o pró-reitor do campus Rondonópolis da UFMT, Javert Melo Vieira, informou que o campus obteve diversas melhorias, como a abertura do curso de medicina, novos cursos de especialização e programas de mestrado e doutorado e a realização de projetos de extensão.
Na reunião, foi formado um novo Comitê para novamente trabalhar em busca da emancipação do campus. Desta vez, o grupo utilizará uma plataforma virtual para reunir os integrantes, organizar os trabalhos e transmitir informações.
A ACIR é uma das parceiras e integra o Comitê pelo projeto da UFR. A entidade esteve representada no encontro pelo conselheiro fiscal Valdir Antonio Andreatto. Umas das primeiras ações da entidade em favor do projeto será repassar o projeto para os integrantes da diretoria para assim dar maior respaldo nos próximos encontros.