O presidente da Acir, Juarez Orsolin, recepcionou os participantes do treinamento em vendas “Novos clientes, novos desafios: como vender”?, que lotaram o auditório da Entidade na noite dessa segunda-feira, 4.
O consultor executivo de marketing e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing, Dino Gueno, mostrou à plateia atenta, os caminhos para manter os clientes e conquistar mais público consumidor.
“Não podemos parar no tempo, não podemos apostar somente no carinho para com o cliente. Precisamos ser modernos, usar as tecnologias, buscar novidades, oferecer preços e, acima de tudo conhecer o nosso potencial cliente”, lembrou o palestrante.
Dino Gueno reforçou a necessidade de se tratar bem o cliente, mas alertou para os números que hoje retratam as tecnologias. “Ficamos concentrados em Rondonópolis, com os números. Então percebam que aqui na cidade tem 180 mil contas do Facebook, 84 mil pessoas ligadas no Instagram, 120 mil pessoas que usam o Messenger então, passou da hora de você, vendedor, se aprimorar nessas tecnologias e entrar nas redes sociais para vender. Além disso, digamos ainda que 100% das pessoas que têm um celular usam o whatsApp. É imprescindível o uso das tecnologias para vender qualquer serviço ou produto, porque se não for seu cliente direto, é o influenciador, o decisor ou o utilizador que vai estar ligado nas redes sociais. A hora é de mudança”.
O palestrante fez outras recomendações e deu dicas para que os vendedores profissionais não se assustem com crises. “Tenho claro na minha memória uma empresa em que trabalhei que, quando as vendas começavam cair, era hora de alguma mudança. Às vezes pintávamos uma parede, colocávamos um quadro colorido, alguma coisa que chamasse atenção. Hoje o mercado é mais exigente e precisamos respeitar a mudança de estilo de vida, a facilidade que o cliente tem de buscar a concorrência e fazer da equipe de vendas a mais ágil, convincente e certeira. Vender é técnica, é habilidade, é profissão”.
Dino Gueno reforçou ainda que precisamos considerar que o ser humano tem seus percentuais de sentidos que ajudam também na hora de decidir pela compra. “Somos 83% visão, 11% audição, 3,5% olfato, 1,5% tato e 1% paladar. Isso é neuromarketing. As pessoas estudam e pesquisam de tudo para entender o que o cliente precisa para ser um comprador, por isso não podemos parar. Ler, estudar e conhecer nosso produto, nosso mercado e muito bem o nosso cliente, é a chave para bons negócios”.
Os mais de 60 participantes avaliaram como positivo o treinamento e a coordenadora do Centro de Desenvolvimento Empresarial – CDE, Ana Lúcia Linhares, lamentou que muita gente ficou de fora do Treinamento, por falta de vaga. “Já estamos preparando os eventos para 2019 e, certamente traremos outras oportunidades para quem quer crescer profissionalmente”, encerrou Ana Lúcia.