Com o período das chuvas o crescimento da vegetação fica acelerado. Na travessia urbana da BR-163/364, em Rondonópolis, o mato está alto e tomando conta de grande parte dos trevos e canteiros da rodovia que passa pela cidade, e ainda tampa a visão das placas de trânsito. Além de deixar o município com aspecto de abandono e mal cuidado, a situação é preocupante por conta dos acidentes que podem ocorrer no local.
A Associação Comercial Industrial e Empresarial de Rondonópolis (ACIR) tem sido cobrada para que mude este cenário por isso solicitou ao órgão competente a manutenção e limpeza dos canteiros e trevos que dão acesso à cidade. O presidente da ACIR, Luiz Fernando Homem de Carvalho, o Luizão, entrou em contato com a unidade regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e formalizou o pedido por meio de ofício, enviado com cópia para o superintendente do DNIT/MT, Luis Antônio Garcia, solicitando a limpeza do local.
“A situação está ficando preocupante, temos escutado de diversas pessoas o risco que os motoristas estão correndo trafegando pela travessia que está tomada pelo mato”, comentou Luizão. Para o presidente, o visual do acesso pelas BRs-163 e 364 contribui na construção da imagem da cidade, tanto para quem chega, quanto para quem passa.
Um representante do DNIT na região afirmou ao presidente da ACIR que uma empresa já está contratada por meio de licitação para fazer esse serviço em toda a extensão da travessia, do posto Trevão até o posto da Polícia Rodoviária Federal, mas por conta de processos burocráticos só poderá dar início no serviço em 15 ou 20 dias.
O prefeito Percival Muniz também foi contatado por Luizão e informou que, por ser uma obra de responsabilidade da União, não pode executar o serviço. O prefeito comentou que tem cobrado constantemente do DNIT a manutenção e limpeza da travessia.
Luizão reconhece que, nesse período, o aumento de pragas e do mato nos canteiros é inevitável, mas salienta que a limpeza do local é fundamental para a segurança do trânsito pesado na região, principalmente porque o matagal está atrapalhando a visibilidade das placas de trânsito.